A Guerra na Ucrânia à Luz da Geopolítica Global

Euclides Mance
05/03/2025

Nos 28 parágrafos deste texto, resumimos alguns elementos que permitem compreender, de maneira ampla e concisa, a guerra na Ucrânia no contexto da geopolítica global. As fontes de referência estão indicadas entre parêntesis, possibilitando a checagem das informações e o aprofundamento da análise.

1. O pano de fundo inicial a ser compreendido é o crescimento do bloco econômico dos BRICS, cujo PIB, a preços correntes, ultrapassou o da Zona do Euro em 2011 — o terceiro maior PIB do planeta — e equiparou-se ao dos Estados Unidos em 2014. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS ultrapassou, em 2016, a soma do PIB dos Estados Unidos e da Zona do Euro (Mance, 2018, p. 29, 31).

2. De fato, o bloco econômico dos BRICS possui, em muitos setores, a maior produção industrial e agrícola do mundo, e disputa a liderança no desenvolvimento tecnológico atual. Essa disputa ocorre não apenas nos campos da inteligência artificial, robótica, microeletrônica e tecnologia de materiais, mas também no campo aeroespacial e em outras áreas. Além disso, os BRICS detêm 72% das reservas conhecidas de terras raras no planeta — elementos químicos imprescindíveis para a produção de bens de alta tecnologia. Em 2024, a China detinha aproximadamente 38% dessas reservas; o Brasil, 18%; a Rússia, 9%; e a Índia, 6% (Dantas et al., 2024).

3. Os Estados Unidos, por sua parte, possuem apenas 2% das reservas conhecidas de terras raras (Statista, 2025) e têm como objetivo de segurança nacional garantir seu próprio suprimento de recursos energéticos e minerais críticos, no atual contexto da quarta revolução tecnológico-industrial. Para isso, definem quais territórios no mundo devem ser mantidos sob sua hegemonia política, a fim de proteger seu próprio desenvolvimento e, em função de seus interesses estratégicos, condicionar o acesso dos blocos rivais a esses recursos (Mance, 2023, p. 336).

4. Entre esses territórios prioritários está o da Ucrânia, devido ao seu titânio e escândio, entre outras 21 substâncias consideradas matérias-primas críticas pela União Europeia, que correspondem a 5% das reservas mundiais desses recursos (Thorn et al., 2025). Também está o território do Brasil, por seu petróleo, bauxita, alumínio, manganês, estanho e vanádio, além de suas reservas de nióbio e grafite, entre outras (Nassar et al., 2020).

5. A forma de assegurar o domínio desses territórios e o fluxo permanente de seus recursos em favor dos Estados Unidos e de seus aliados é tanto política quanto militar. No primeiro caso, promovendo alianças ou golpes de estado para manter governos favoráveis aos seus interesses nos países a serem subordinados. No segundo caso, forçando acordos econômicos com base em seu poderio militar, por meio de suas bases e tropas espalhadas pelo mundo, de manobras militares realizadas em todos os continentes e da expansão do território coberto pelas forças da OTAN, que passou de 16 membros em 1989 para 28 em 2014.

6. O complexo industrial-militar do capitalismo, um dos principais setores econômicos do mundo, aumenta seus lucros com as guerras e com a obsolescência tecnológica dos armamentos, o que força sua constante renovação. A expansão da OTAN e a modernização contínua do armamento em um número cada vez maior de países ampliam os lucros do complexo industrial-militar, devido à renovação permanente desses equipamentos de defesa. No entanto, essa modernização exige, atualmente, o uso de terras raras, cujas reservas conhecidas estão sob o domínio soberano dos BRICS em mais de 70%.

7. A partir de 2010, uma poderosa rede de atores norte-americanos, conectada a atores de outras nações, fomentou a desestabilização política nos países que compunham os BRICS, visando enfraquecer esse bloco econômico. Tentaram, sem sucesso, desestabilizar o governo da Rússia com os protestos políticos de 2011 a 2013, que ficaram conhecidos como “Protestos da Bolotnaya”, conectando aspirações legítimas do povo russo aos objetivos de forçar a renúncia do presidente Vladimir Putin e realizar novas eleições. Foram bem-sucedidos no golpe de Estado parlamentar no Brasil em 2016, resultando na deposição da presidente Dilma Rousseff e na apropriação da maior parte do petróleo brasileiro do pré-sal e de outros recursos por empresas norte-americanas e de outros países. Também foram bem-sucedidos na desestabilização política da África do Sul, resultando, em 2018, na renúncia do presidente Jacob Zuma em meio a denúncias de corrupção. Além disso, alimentaram tensões com a China, com vendas de armas a Taiwan, visitas diplomáticas de alto nível à ilha e oferta de apoio político-militar permanente, invocando para isso o “Taiwan Relations Act”, um ato aprovado unilateralmente pelo Congresso dos Estados Unidos em 1979.

8. Incapaz de alcançar um golpe de Estado na Rússia, essa rede, que se estende dos Estados Unidos a diferentes países, direcionou suas forças e fluxos de desestabilização política para a Ucrânia. Insuflou e apoiou um golpe de Estado que depôs, em 22 de fevereiro de 2014, o governo democraticamente eleito de Viktor Yanukovych, declarado pelo Parlamento ucraniano, após quatro anos de governo, como incapaz de cumprir suas funções presidenciais, sendo destituído em um processo de impeachment que não seguiu os trâmites constitucionais. Dois dias depois, uma resolução do mesmo Parlamento determinou a demissão de doze dos dezoito juízes do Tribunal Constitucional do país e, por conta própria, demitiu outros cinco juízes (Declaração…, 2014). Para essa deposição do Executivo e do Judiciário, contaram com o apoio de grupos nacionalistas e paramilitares de extrema-direita, entre os quais estavam o Setor Direito [Pravy Sektor] e a organização Patriota da Ucrânia [Patriot Ukrayiny], que fundaram, em maio de 2014, o Batalhão Azov [Batalyon Azov], de inspiração neonazista, integrado à Guarda Nacional da Ucrânia em novembro do mesmo ano. Na mesma época, certos militantes brasileiros de extrema-direita, que afirmavam ter sido treinados na Ucrânia, propunham “ucranizar” o Brasil para a deposição do governo de Dilma Rousseff, o que acabou ocorrendo dois anos depois (Mance, 2024, p. 542). Alguns deles morreram em combate na Ucrânia, apoiando as forças golpistas.

9. O golpe de Estado tinha como objetivo estratégico assegurar a integração da Ucrânia na União Europeia e na OTAN. Com isso, seria possível canalizar a exploração e o fluxo de recursos minerais raros da Ucrânia para os Estados Unidos e a Europa, tensionar militarmente a região em nome da defesa europeia, desestabilizar o crescimento econômico da Rússia e enfraquecê-la como potência regional, cortando o suprimento do fluxo mútuo de recursos entre Ucrânia e Rússia e debilitando progressivamente o fluxo de recursos entre a Rússia e a Europa. Diferentes partidos políticos ucranianos, que faziam oposição interna ao golpe, foram suspensos e banidos no país. Nesse contexto, Petro Poroshenko foi eleito presidente em 2014.

10. Como a região do Donbas, no leste da Ucrânia, cuja grande maioria da população tem o russo como língua materna, não apoiou o golpe de Estado e reagiu contra ele, as forças paramilitares e militares golpistas deslocaram-se para lá em operações de consolidação do novo regime. Cabe recordar que o censo ucraniano de 2001 constatou que 74,9% da população de Donetsk e 68,8% da população de Luhansk, na bacia do rio Donetsk, região chamada de Donbas, têm o russo como língua materna. Além disso, o mesmo censo confirmou que 29,6% da população de toda a Ucrânia, ou seja, um em cada três ucranianos, tem o russo como sua língua materna (Comitê Estatal de Estatística da Ucrânia, 2001).

11. Em março de 2014, um referendo na Crimeia, área estratégica nos fluxos logísticos da região, onde 77% da população também têm o russo como língua materna, decidiu pela separação da Ucrânia e pela adesão à Rússia. Em maio, outros dois referendos decidiram pela independência das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk. Esses referendos, no entanto, não foram reconhecidos pela Ucrânia nem pela quase totalidade dos países. A guerra se intensificou na região, e as autoproclamadas Repúblicas de Donetsk e Luhansk buscaram maior apoio da Rússia.

12. Entre 2014 e 2015, com o empenho da Rússia e de mediadores europeus, são negociados e firmados os Acordos de Minsk, assinados entre a Ucrânia e líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, que estabelecem o cessar-fogo e uma maior autonomia para as regiões separatistas.

13. O cessar-fogo, entretanto, não foi respeitado, e a guerra civil se aprofundou no interior da Ucrânia, onde as forças dos governos eleitos após o golpe de 2014 combateram as forças da resistência. Os confrontos levaram à morte de 14.400 ucranianos até 2022, incluindo soldados do exército ucraniano, membros das forças de resistência e civis. Com partidos de oposição proscritos pelo regime ucraniano, Volodymyr Zelensky foi eleito em 2019. Em 2022, mais onze partidos ucranianos foram proibidos de existir, sob a alegação de serem pró-Rússia.

14. O envio de armamentos por países-membros da OTAN para a Ucrânia ia na direção contrária ao Memorando de Budapeste (1994), assinado por Rússia, EUA e Reino Unido, no qual a Ucrânia renunciava ao arsenal nuclear herdado da antiga União Soviética, e ao Acordo OTAN-Rússia (1997), em que a OTAN se comprometia a não manter suas forças militares no Leste Europeu. A OTAN argumentava, entretanto, que esses acordos não impediam o envio de armamento convencional ou a assistência militar à Ucrânia.

15. O envio de armas da OTAN à Ucrânia foi visto pela Rússia como um desrespeito aos Acordos de Minsk de 2014 e de 2015. A Rússia, então, três dias após reconhecer a independência das Repúblicas de Donetsk e Luhansk, invade a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, chegando até Kiev, com o objetivo de forçar o fim da guerra no Donbas e reafirmar a exigência de que a Ucrânia não ingressasse na OTAN – já que tal ingresso resultaria na instalação de mísseis nucleares da OTAN na fronteira com a Rússia, inviabilizando qualquer tipo de defesa russa em caso de um ataque imediato das forças da aliança.

16. Sob a pressão russa, a Ucrânia tendia a aceitar essas condições e o reconhecimento da autonomia das repúblicas de Donetsk e Luhansk para selar a paz. No entanto, possivelmente influenciado pela posição de Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Zelensky rejeita o acordo, contando com maiores apoios e mais armamentos dos países da OTAN para que a Ucrânia pudesse recuperar os territórios perdidos. Como noticiou a BBC na ocasião: “Boris Johnson alerta contra um acordo de paz entre Ucrânia e Rússia. […] O ex-primeiro-ministro alertou contra um acordo de ‘terra por paz’ e afirmou duvidar que Volodymyr Zelensky […] concordasse com tal compromisso” (BBC, 2022).

17. A Rússia, então, recua para consolidar a defesa das regiões de Donetsk, Luhansk e da Crimeia.  Em setembro, após novos referendos, as Repúblicas de Donetsk e Luhansk integram-se à Federação Russa. A Resolução ES-11/4 de 12 de outubro de 2022, da Assembleia Geral da ONU, entretanto, aprovada por 143 países, condenou essas anexações e exigiu que a Federação Russa revertesse suas decisões sobre  o status das regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporíjia, e retirasse suas forças militares do território da Ucrânia (ONU, 2022).

18. Nesse período, Estados Unidos, Europa e outros aliados impõem um conjunto abrangente de sanções contra a Rússia com o objetivo de sufocar a economia do país. Reservas russas de aproximadamente 300 bilhões de dólares são bloqueadas em bancos estrangeiros. A Rússia fica impedida de usar o sistema SWIFT de transações interbancárias internacionais, o que afeta seu comércio exterior e sua capacidade de pagamentos em moeda estrangeira. O país também sofre restrições à importação de tecnologia e sanções na exportação de petróleo e gás para a Europa. Além disso, diversas outras medidas são adotadas contra indivíduos e empresas russas.

19. Contudo, como os BRICS compõem a maior economia do mundo, as medidas contra a Rússia não surtiram o efeito esperado e, ao contrário, ampliaram as transações no interior do bloco. A Rússia exigiu o pagamento em rublos pelo gás exportado aos países que a sancionaram, nacionalizou ativos de empresas que deixaram o país e aumentou as receitas de exportação nas relações com China, Índia e Turquia. Assim, apesar da guerra, o PIB da Rússia, em paridade de poder de compra, cresceu de 3,76 trilhões de dólares em 2014 para 6,45 trilhões de dólares em 2023, ultrapassando a economia da Alemanha, que registrou um PIB, em paridade de poder de compra, de 5,74 trilhões de dólares no mesmo ano (World Bank, 2025).

20. Quem sentiu o peso das sanções impostas à Rússia foi a própria Europa. Tenha-se como exemplo o encarecimento de seu suprimento de gás, que, em 2013, era abastecido em 30% pela Rússia, com metade desse fluxo atravessando a Ucrânia por gasodutos. Em 2023, os Estados Unidos forneceram quase 50% de todo o gás natural liquefeito consumido na União Europeia (Conselho da UE, 2025). Esse gás chegava ao continente com elevado custo logístico, devido ao transporte marítimo. O encarecimento da energia para a indústria, os serviços e a população em geral, entre outros efeitos das sanções impostas à Rússia, provocou desequilíbrios e dificuldades para a própria economia europeia, ao mesmo tempo em que triplicou as exportações de gás dos Estados Unidos para a região entre 2021 e 2023, a preços mais altos que os do gás russo.

21. Em meio a essas dificuldades, governos de extrema-direita foram eleitos, e forças desse espectro, como na Alemanha, cresceram com discursos contrários ao apoio militar à Ucrânia. Por sua vez, as forças políticas social-democratas e liberais na Europa vêm sofrendo um forte impacto em sua hegemonia. É evidente, em diferentes países europeus, a expansão de forças políticas de extrema-direita que flertam com as semioses neonazistas.

22. Por fim, as condições impostas pelo governo Trump para o acordo de paz na Ucrânia revelaram com clareza que, entre os interesses dos Estados Unidos no golpe de 2014, na repressão às forças ucranianas de resistência no Donbas e no fluxo de armamentos para consolidar a nova hegemonia na Ucrânia, estava não apenas o objetivo de enfraquecer a Rússia, mas também o de apoderar-se das riquezas minerais ucranianas.

23. Depois de mais de cem mil ucranianos e russos mortos nessa guerra, os Estados Unidos exigiram da Ucrânia suas reservas de minerais raros como pagamento pelo dinheiro norte-americano que alimentou o conflito. A União Europeia, por sua vez, cogita apropriar-se de reservas russas congeladas em bancos europeus como forma de compensação pelas ajudas militares concedidas à Ucrânia. Se essas duas medidas forem executadas, uma parte gigantesca da riqueza da Ucrânia e da Rússia terá sido, de fato, transferida para o complexo industrial-militar conectado à OTAN e terá contribuído para ampliar o PIB dos Estados Unidos e da Europa em seu enfrentamento aos BRICS.

24. Antes do golpe de 2014, a Ucrânia, que valorizava sua diversidade cultural interna, podia comercializar seus minerais raros com quem quisesse, de maneira autônoma e soberana. Vivia em paz com seus vizinhos e em paz dentro de suas fronteiras. Agora, depois de tanto sangue derramado para atender aos interesses das forças que insuflaram o golpe de 2014, o país perdeu os territórios da Crimeia, Donetsk e Luhansk, onde reside a maior parte de sua ex-população que tem o russo como língua materna e onde está boa parte de seus minerais raros. E perderá, também, o domínio da outra parte desses minerais para forças políticas articuladas na OTAN, que a apoiaram na aventura da guerra e a dissuadiram de firmar um acordo de paz em 2022.

25. De sua parte, o complexo industrial-militar norte-americano e europeu continua sua cruzada para expandir a OTAN por onde possa, pois a guerra e a obsolescência dos armamentos são um grande negócio para o capital desse setor. Sua nova fronteira são agora os drones, os robôs e a inteligência artificial embutida nos armamentos, enquanto o sangue de seres humanos ucranianos e russos continua a ser derramado.

26. Como essa guerra não enfraqueceu a economia russa, mas, pelo contrário, a fortaleceu, e como o PIB da Rússia em paridade de poder de compra tornou-se o maior da Europa; e, ainda, como entre as sete maiores economias do mundo em paridade de poder de compra estão agora a China em primeiro, a Índia em terceiro, a Rússia em quarto e o Brasil em sétimo, as estratégias adotadas até aqui pelos Estados Unidos mostraram-se inviáveis para conter o crescimento dos BRICS, que detêm a maior parte das reservas de terras raras do planeta, essenciais para a produção de bens de alta tecnologia que estão na fronteira da disputa econômica atual.

27. Por isso, na tentativa de conter o declínio da economia norte-americana e fortalecer sua indústria de alta tecnologia, os Estados Unidos voltam-se agora para guerras comerciais, inclusive contra aliados históricos, e para a apropriação de minerais raros, seja na Groenlândia (rica em neodímio, praseodímio, disprósio, térbio e ítrio) ou em outras regiões. No sul dessa gigantesca ilha, encontra-se um dos maiores depósitos de terras raras fora da China, além de outras matérias-primas estratégicas, como urânio, zinco, níquel e cobalto, totalizando mais de 11 milhões de toneladas desses minerais, essenciais para a produção de bens e equipamentos de última geração tecnológica e militar (Brasil Mineral, 2025). No entanto, a porção de terras raras ali existente corresponderia a apenas 1,5% das reservas conhecidas no planeta (Statista, 2025).

28. Ao que parece, a Europa lançou-se em uma aventura ao reconhecer como legítimo um governo resultante de um golpe de Estado, acreditando que obteria benefícios geopolíticos com isso na Ucrânia para enfraquecer a Rússia. Mas, ao final, além dos milhares de mortos e mutilados, dos milhões de refugiados e da ascensão da extrema-direita, alimentada por esses sinais contraditórios de negação da democracia e da paz emitidos pela União Europeia, ela, agora ainda mais enfraquecida política e economicamente, terá de enfrentar os Estados Unidos na disputa pelo fluxo de recursos estratégicos da Groenlândia. Pois essa gigantesca área autônoma, porém integrada ao Reino da Dinamarca, passará ao controle dos Estados Unidos, caso os planos de Donald Trump se concretizem.

Referências

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DANTAS, B.; COCHI, H.; TAFFNER, P.; NASCIMENTO, L.; MORAIS, I.; LIMA, S.; BARBANTI, Olympio. BRICS detém 72% de reservas globais de terras raras, mas não possuem estratégia conjunta para aproveitamento industrial. OPEB, Ano V, nº 87, 24 de outubro de 2024. Disponível em: https://opeb.org/2024/10/24/brics-detem-72-de-reservas-globais-de-terras-raras-mas-nao-possuem-estrategia-conjunta-para-aproveitamento-industrial/. Acesso em: 03/03/2025.

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